Projeto leva esperança de vida para outros Estados

O governador do Acre, Tião Viana, a primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, e o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, durante a inauguração do novo bloco de atendimento da Maternidade Bárbara Heliodora, em 2016

O Acre é parceiro do projeto 150 Mil Chances de Vida, idealizado pelo Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe com o apoio do Hospital Pequeno Príncipe, da Faculdades Pequeno Príncipe e do Centro de Genética Molecular e Pesquisa do Câncer em Crianças (CEGEMPAC). A ação também chega a Rondônia ainda no primeiro trimestre de 2017 e prevê participações de São Paulo e Santa Catarina.

Como parte da iniciativa, é feita a coleta de duas gotas de sangue de recém-nascidos em municípios acreanos para a realização de testes genéticos. As análises realizadas pelo Instituto de Pesquisa possibilitarão a identificação de uma mutação ligada à predisposição a um câncer predominantemente pediátrico, o tumor de córtex adrenal (TCA), e o diagnóstico precoce de imunodeficiências primárias (IDPs). O termo de cooperação foi assinado em junho de 2016, em Rio Branco, pelo diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, e o secretário estadual de Saúde do Acre, Gemil Salim de Abreu Junior.

A assinatura ocorreu durante a inauguração do novo bloco de atendimento da Maternidade Bárbara Heliodora, que passou a contar com mais seis leitos. A obra reforça o compromisso da instituição acreana para garantir um atendimento de qualidade, o conforto das gestantes e o acesso ao parto humanizado, preconizado pelo governo federal. “A formalização da parceria no mesmo momento da entrega do setor pré-parto, parto e pós-parto da maternidade marca o momento do início da vida e o compromisso do Pequeno Príncipe com as crianças do Brasil e do Acre”, afirmou Carneiro.

Saiba mais sobre o projeto
O projeto 150 Mil Chances de Vida prevê a realização de 150 mil testes genéticos, sendo 84 mil exames ligados ao tumor de córtex adrenal e 66 mil para imunodeficiências primárias. A iniciativa está em sintonia com o objetivo principal das atividades do Instituto de Pesquisa, que é investigar as doenças complexas da infância e da adolescência. Com mais de uma década de atividades, a unidade do Complexo se dedica a estudos que buscam a cura, aprimoram o diagnóstico e o tratamento, e contribuem para a redução da mortalidade infantojuvenil. Além disso, promove importante troca de experiências entre pesquisadores e instituições do Brasil e de outros países, disseminando conhecimento e promovendo capacitações.